O Jogo

"Destroy All Humans!" foi um dos mais originais títulos "inspirados" em "Grand Theft Auto". Apesar da semelhança entre a estrutura de ambos, o título da produtora Pandemic mudou completamente de assunto: saíram os gângsteres e vieram os E.T.s - ou melhor, a caricatura que se fazia deles na década de 50, em meio aos escândalos de Roswell e aos impagáveis filmes sobre esses seres cabeçudos.

Só essa mudança trouxe frescor ao gênero, ainda mais por incorporar bastante humor, de preferência, bizarro. Agora, o anti-herói Crypto Sporidium 137 está de volta, numa seqüência que não traz muitas mudanças em relação ao antecessor. O jogo está mais solto devido à eliminação das partes de ação furtiva, privilegiando a ação, mas conta com os mesmos problemas técnicos do antecessor e um humor que ficou um pouco desgastado.

Nada de "paz e amor"

"Destroy All Humans! 2" possui a mesma mecânica do primeiro game, ou seja, é um jogo de ação que traz combates com armas e livre exploração de um mapa grande, com diversas missões para realizar e itens para pegar. Em jogos desse formato, os veículos exercem papel importante, mas aqui - um óvni, no caso - ele é menos requisitado. Porém, quando é necessário, a nave pode causar uma boa dose de destruição.


O game agora acontece em 1969, em plena era do "paz e amor". O subtítulo do game - "Faça guerra, não faça amor" - já começa a virar o conceito da época, em que os Estados Unidos viviam um inferno chamado Vietnã. Mas o game, alheio a isso, se limita a fazer piadas. Depois do primeiro jogo, o alienígena Crypto conseguiu dominar os humanos, fingindo ser o presidente dos EUA. Ele vivia feliz, redescobrindo os prazeres da carne, já que sua espécie havia abandonado há muito tempo a modalidade de reprodução a dois. Mas tudo desmorona quando sua nave espacial é atingida por um ataque nuclear da antiga União Soviética.

Assim começa mais uma guerra dos alienígenas contra os humanos. Na verdade, inicia lutando contra a raça humana - Crypto também terá pendengas com ingleses e japoneses, ou seja, mais oportunidades para desfilar humor sobre a cultura pop na terra da rainha, e ninjas -, mas, mais para frente, o conflito fica maior.


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