O Jogo

A história se repete. Havia uma história em quadrinhos. Ele virou filme e também um jogo, daqueles medíocres. Esse é o roteiro de "Ghost Rider", estrelado pelo Motoqueiro Fantasma, que pela primeira vez estrela um game próprio - até agora foram apenas aparições em outros títulos de super-heróis -, pegando onda no longa-metragem estrelado por Nicholas Cage.

Quem já jogou "God of War", já sabe que a Climax Games copiou descaradamente toda a mecânica do clássico instantâneo da Sony. Desde o jeitão dos golpes até a configuração dos botões, está tudo igual, sem tirar nem pôr. Mas isso ficou apenas na aparência, pois o game não tem alma - talvez tenha vendida ao diabo, como fez o protagonista.

Assombração

"Ghost Rider" é, basicamente, um jogo de ação com combates, mas também traz cenas de corrida, mesclando acrobacias e lutas. Em ambos os casos, toma "emprestado" elementos de games famosos, sem, no entanto, possuir a diversão que eles proporcionam. Não que o jogo seja imprestável, mas lhe falta variedade e imaginação para surpreender o jogador.

O enredo do game da continuidade ao filme. Johnny Blaze é um acrobata da motocicleta que teve de vender sua alma a Mephisto para salvar a vida de seu padrasto. No entanto, seu espírito foi amarrado a uma entidade maligna que transforma Blaze no Motoqueiro Fantasma.


No game, Blaze, sob ameaça de perder a namorada para sempre, precisa acabar com os planos de Blackheart, filho de Mephisto, que quer provocar as tragédias que levarão ao fim do mundo. E assim está dada a desculpa para enfrentar uma série de monstros pelo caminho - grande em quantidade, mas ralo em variedade.



Apesar de o enredo ter sido escrito por veteranos como Garth Ennis e Jimmy Palmiotti, o roteiro é desconexo durante o jogo e até mesmo com o longa-metragem. A produção é pobre, imitando histórias em quadrinhos, praticamente estáticas (e ainda com uma qualidade ruim de imagens). Talvez a intenção fosse imitar "Metal Gear Solid: Portable Ops", para PSP, que usa os HQs com estilo.


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