O Jogo
Os jogos musicais começaram a se destacar há cerca de dez anos, tendo "PaRappa the Rapper" como um dos pioneiros do estilo - ou, ao menos, como o primeiro que se tornou popular. De lá para cá, várias companhias lançaram games rítmicos. A Konami foi uma das mais prolíficas, com títulos como "BeatMania", "Pop 'n Music", "Karaoke Revolution", "DrumMania", "Guitar Freaks" e "Dance Dance Revolution".
Porém, toda essa quantidade não fez frente a "Guitar Hero", game que realizava o sonho de dez entre dez fãs de rock: ser um astro da guitarra. Com sua mecânica empolgante, que utiliza um controle com o formato e a mecânica do instrumento musical, e uma trilha sonora de arrasar, se transformou no melhor game musical de todos os tempos. A continuação traz inquestionáveis melhoras, como uma modalidade cooperativa, mas uma mudança de foco que pode desagradar alguns fãs: a seleção musical parece pender mais para plasticidade técnica ao prazer genuíno em tocar a canção.
A segunda vez é mais difícil
"Guitar Hero 2" é um game musical, em que o jogador deve pressionar botões num ritmo certo, de acordo com as canções. O intuito é se sentir um guitarrista, pois o funcionamento usando o controle-guitarra é bem similar ao instrumento de verdade. O título também pode ser jogado com o controle Dual Shock, mas nem de longe é o ideal.
Em geral, a dificuldade está mais alta. Não há, por exemplo, nenhuma obra com a simplicidade de um "I Love Rock'n Roll" do antecessor. E algumas canções na dificuldade Hard, desta vez, podem ser mais difíceis que o Expert do jogo anterior. Isso é uma boa notícia para quem busca desafio, mas impede que seja imediatamente acessível como era antes.
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