O Jogo

A essa altura, dizer que "Grand Theft Auto" influenciou vários jogos é chover no molhado, e significa que um sem-número de "clones", que não acrescentaram nada e tampouco ficaram na memória dos jogadores. Mas todo esse sucesso também serviu para criar alguns bons títulos, como "True Crime: Streets of L.A.", de 2003.


O game da Luxoflux era grandioso e conseguiu realizar boa parte de sua ambição, como reproduzir de maneira bastante fiel o mapa da cidade norte-americana que lhe dá nome. A isso, era aliada uma história interessante e uma mecânica de jogo já famosa na clássica série da Rockstar, o próprio "GTA".

A continuação "True Crime: New York City" tinha tudo para repetir o sucesso do original, agora com uma cidade muito mais popular, em todos os sentidos, seguindo o estilo característico de perseguições, lutas corporais, tiroteios, enfim: o pacote completo de uma metrópole como a "Big Apple". Tudo estava bem encaminhado, mas no meio do caminho surgiram missões repetitivas e instabilidade na taxa de quadros.

Bem-vindo a Nova York

Em "True Crime: New York City", o jogador controla Marcus, membro de uma família de gângsteres. As primeiras cenas jogáveis, em flashback, mostram o protagonista todo ensangüentado, conseqüência de uma emboscada, em busca de vingança imediata contra os rivais.

Nesta parte, tudo que se tem a fazer é atirar e matar -isto é, travar a mira com um botão e atirar com o outro- até completar o objetivo. Agora, cinco anos depois, Marcus vira um policial e seu pai está atrás das grades. Mas o assassinato misterioso do responsável pela endireitada na vida do protagonista dá início à aventura.



A estrutura de missões segue o clássico modelo do game da Rockstar, com diversos tipos de missões para cumprir. As tarefas principais são as da própria delegacia e de sua investigação particular para desvendar o misterioso crime, mas também há uma série de pequenos casos, além de liberdade para fazer o que quiser nas ruas e Nova York. No entanto, diversas missões são muito parecidas entre si, e logo fica cansativo ter de cumpri-las.

Como sempre, as primeiras ações servem para colocar o jogador a par dos controles. Aqui, tudo é feito "em nome da lei": o tutorial ocorre sob forma de treinamento na academia de polícia, que ensina o básico das lutas corpo-a-corpo, da perseguição de carros e do manejo das armas.

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