Sucesso absoluto na década de 90, a série de luta "Mortal Kombat" rivalizou com "Street Fighter" no período pelo título de franquia de pancadaria mais popular, deixando para trás até outros nomes fortes, como "King of Fighters" e "Tekken".
A história mudou nos anos 2000: enquanto "Street Fighter" tirou uma bem merecida soneca, "Mortal Kombat" cambaleou com jogos em 3D medíocres, que só serviram para enroscar o enredo da grife e colecionar críticas ruins e ideias ainda piores. Por exemplo, um dos games dessa época tinha minigames de corrida e quebra-cabeça com visuais fofinhos, fugindo totalmente da proposta violenta pela qual a cria de Ed Boon e John Tobias sempre se caracterizou.
Ao passo que "Street Fighter" se renovou nos últimos dois anos com um quarto episódio canônico, "MK" busca neste nono título fazer o mesmo. A receita é simples: voltar às origens, resgatando o carisma dos personagens e, principalmente, a violência brutal e visceral que assustou tanta gente lá em 1992. O resultado não poderia ser diferente: sucesso absoluto.
Novo kombate; espírito retrô
Este novo "Mortal Kombat" faz cara feia, mas não renega o passado abominável. Logo de cara, a história dá um jeito de remendar as coisas, usando o artifício de viagem no tempo: o deus do trovão Raiden avisa a si mesmo no passado sobre o terrível desfecho da série de torneios Mortal Kombat, advertindo-o para que corrija as burradas e, de quebra, salve o planeta Terra e todo mundo nele.
O truque serve para que os produtores nos levem de volta ao período de ouro da série: os três primeiros episódios. O plantel reflete isso, trazendo de volta todos os lutadores da trilogia - acompanhados de duas surpresas, sendo um velho conhecido e outro totalmente inédito, mas não menos empolgante.
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