Entre o fim da década de 80 e começo de 90, "As Tartarugas Ninjas" foi uma grande febre. Nasceu como uma obscura (e violenta) história em quadrinhos, mas foi transformado em algo bem mais palatável para a TV. Quem mais agradeceu esse sucesso devem ter sido os fãs de videogames, pois as quatro tartarugas mutantes geraram clássicos, principalmente para fliperama e o Super NES.



No século 21, depois de um tempo esquecidos, eles retornaram para a mídia. E a Konami também tentou reeditar o sucesso que tivera na primeira onda. Mas agora em vão. O resultado foi a produção de quatro títulos lamentáveis. Agora, com um filme em computação gráfica para estrear nos cinemas, a franquia, nos games, mudou de mão: do Japão para a França, foi parar nos estúdios da Ubisoft.

Da Pérsia para Nova York
Se antes o foco eram as habilidades de combates das tartarugas, a produtora francesa parece ter enxergado em sua clássica trilogia "Prince of Persia" a fórmula ideal para as quatro tartarugas ninjas. É exatamente esse o estilo de "TMNT", uma mistura de ação com plataformas e lutas.
Apesar de o game se basear no filme, os enredos não parecem ser os mesmos. No game, a história é contada em forma de flashback, sobre as aventuras individuais de Leonardo, Donatello, Michelangelo e Raphael. Sim, essas tartarugas têm nomes de artistas renascentistas.


"TMNT" é claramente voltado para um público mais novo, o que faz sentido tendo em vista a obra original. Mas parece que a Ubisoft cai numa armadilha comum: subestima os jogadores. E no final das contas acaba por desagradar a gregos e troianos, ou, no caso, os usuários pequenos e também os mais experientes.


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